Já ouviu falar em Sean Ellis ou Growth Hacking? Não? Bem, Sean Ellis é um empresário conhecido como investidor anjo, “pai do growth”, escritor, e uma das principais autoridades em alavancagem de negócios do Vale do Silício, região na Califórnia. Este homem de negócios é o fundador e CEO da Growth Hackers, plataforma conhecida por fornecer consultoria e estratégias de empreendedorismo para que empresas cresçam de modo ágil e prático.
Criamos este conteúdo para falar do termo criado por Sean, o famoso “Growth Hacking”, ferramenta que tem sido utilizada pelas gigantes do mercado digital, tais como: DropBox, Facebook, Airbnb, Uber, Amazon, entre outras. Mas o que esse método tem a oferecer para minha instituição?
Crescer e obter o devido reconhecimento no mercado é o que toda faculdade busca no ramo educacional, principalmente aquelas que estão iniciando sua trajetória no setor. E é aí que entra o Growth Hacking. Adiante, você entenderá melhor como esta ferramenta poderá ajudar a sua instituição de ensino a obter resultados significativos e duradouros.
Growth Hacking
O Growth hacking é um conjunto de estratégias que visa o crescimento acelerado das empresas. Essas estratégias consistem em analisar os pontos críticos de uma organização e conduzir experimentos a fim de descobrir possíveis erros de planejamento ou oportunidades que criem aberturas para a empresa alavancar de forma rápida e prática no seu ramo de atuação. O growth hacking identifica esses pontos através dos KPIs, métrica de gestão destinada a medição de desempenho e sucesso de uma empresa ou ações de marketing. Parece complicado, mas é bem simples de entender. Pegamos como exemplo uma instituição de ensino em que o seu criativo não está impactando tanto quanto deveria o seu público-alvo. O growth hacking irá pegar este KPI negativo (métrica) e irá realizar testes que possuem grande probabilidade de sucesso, ou seja, agradar o público. Essas experiências irão servir para saber onde está o erro da campanha e ao mesmo tempo impactar o público de forma positiva e eficiente.
Entretanto, o uso do KPI irá variar de acordo com os objetivos de cada instituição. Isso quer dizer, que a definição da métrica irá mudar conforme a meta estabelecida pelos gestores da IES. Sendo assim, é importante que as instituições analisem e definam o KPI em conformidade com os propósitos específicos da faculdade, objetivando diminuir o máximo possível a margem de erro das estratégias e recursos utilizados.
Como o profissional de Growth Hack pode ajudar a sua faculdade
Você deve estar se perguntando, qualquer um consegue por em prática esse método? Hack não é ilegal?
Bom, é bastante natural surgirem dúvidas e uma má associação do termo “grow hack” com a palavra “cracker”, que é o nome dado a indivíduos que usa seus conhecimentos para violar sistemas ou redes de computadores. Por este motivo, muitos gestores de faculdades deixam de usar o growth hacking por acharem que o método ou o especialista fere algumas questões éticas e morais perante a lei e a sociedade. Porém, de acordo com Sean Ellis, o Growth Hacker é a pessoa cujo verdadeiro norte é o crescimento. Tudo o que esse profissional faz é examinado de acordo com o potencial de impacto sobre o crescimento escalável da empresa. Nesse sentido, os growth hackers tem como finalidade aumentar o faturamento da empresa em que atua, sem a necessidade de utilizar recursos na mesma dimensão do crescimento do faturamento da instituição.
Segundo Dave McClure, o método growth hack está diretamente ligado ao Funil do Growth. Este funil possui cinco etapas pelo qual todo cliente deverá passar, sendo elas:
- Aquisição: Ligada a atração e conquista do cliente;
- Ativação: Voltada para a entrega de experiências positivas aos clientes em relação ao serviço ou produto ofertado;
- Retenção: Busca fidelizar os clientes;
- Indicação: Ocorre quando os clientes chamam amigos e conhecidos para se tornarem clientes também.
- Receita: Refere-se ao valor total ganho sob o valor total investido. Não é necessário dizer, mas para ficar claro, os ganhos sempre devem ser maiores que os gastos
Para alcançar êxito no funil e em todo o processo de experimentação, o growth hacker mescla marketing, engenharia e tecnologia da informação. Desta forma, o profissional desvia-se de estratégias típicas utilizadas pela concorrência e passa a atingir o público que os seus adversários não alcançam.
Por que implementar o Growth Hacking na sua instituição
Convenhamos, as velhas práticas de marketing já não são tão eficientes e inovadoras como antes. Antigamente, as faculdades entravam em contato com os veículos tradicionais de comunicação (rádio e TV) para fazer publicidade da instituição, e esses espaços destinados a promoção, muitas vezes custavam caro. O fato é, investir neste tipo de divulgação tornou-se de certa forma inviável para as IES, tendo em vista o valor a ser aplicado e a falta de garantia de se atingir o público-alvo da faculdade. Desta forma, as instituições de ensino superior passaram a buscar novas formas de divulgação e começaram a obter melhores resultados com o marketing. E é neste ponto que o growth hacking entra, como mais uma inovação do marketing digital e segmentado.
Esta ferramenta surge como uma saída para as faculdades que não estão conseguindo captar tantos alunos em época de campanha. A missão do growth hacking é transformar as estratégias adotadas pelas instituições em projetos escaláveis, duradouros e baratos. Segundo Sean Ellis, o profissional growth hacker olha para algumas ações da organização e se pergunta: como fazer isso em escala, com processos repetíveis e de maneira que a empresa não gaste tanto tempo e dinheiro? A partir desta pergunta, o profissional irá buscar novas formas para fazer a faculdade crescer de forma rápida e prática. Não é mágica, apenas trabalho e análise de dados.
Por: Willian Netto