Nesta quinta feira (12), foi assinado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o embaixador húngaro, Zoltán Szentgyörgyi, um acordo que prevê cooperação técnica que dará continuidade ao programa de concessão de bolsas de estudo pela Hungria. De acordo com o documento, de 2020 até 2022, serão disponibilizadas 750 bolsas de estudo, sendo 250 por ano. Ao todo, já são 27 faculdades húngaras participantes.
O programa tem como finalidade ampliar a colaboração entre os dois países e promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil, com o fornecimento de uma educação superior de qualidade. As bolsas fornecidas pelo programa, inclui serviços de saúde e é custeada pelas instituições de ensino superior da Hungria. Os candidatos contemplados, poderão residir nos alojamentos do campus ou receber uma ajuda de custo para moradia. Já em relação às despesas da viagem, como: passagens aéreas, seguros de vida e vistos, estes são estritamente de inteira e total responsabilidade dos alunos.
Como funciona
O programa elege anualmente diversos candidatos que se interessem em estudar na Hungria. Para participar, o interessado deve se inscrever no processo seletivo e aguardar a chamada mundial realizada pela Tempus Public Foundation, entidade vinculada ao governo da Hungria.
De acordo com o ministro da educação, o aperfeiçoamento dos estudantes brasileiros é um dos pontos altos da cooperação, que visa a contribuir para o desenvolvimento de profissionais flexíveis, multiculturais e com capacidade de se adaptar em diversos meios e situações.
Entendemos esse gesto como um importante laço de amizade na construção das duas nações. Agradeço pelo espaço de aprendizado que temos em carreiras tão importantes que vão desde de engenharia, pesquisa nuclear e indo para áreas de ponta na tecnologia, destacou Weintraub.
Conforme informações obtidas através do portal do Ministério da Educação (MEC), a oferta de bolsas aos estudantes brasileiros pelo governo húngaro tem contribuído bastante para a formação de brasileiros em áreas prioritárias, tais como: agricultura, meio ambiente, manejo de água e agronomia; engenharias mecânica, mecatrônica, estrutural, urbana, civil, ambiental e nuclear; matemática e arquitetura.
Segundo o embaixador húngaro, o programa representa um grande investimento para o futuro. “Nos orgulhamos do ensino superior húngaro e penso que isto pode ser muito útil para estudantes brasileiros, para estudantes húngaros, para os dois países”, destaca.
Por fim, vale ressaltar que as inscrições para o programa deste ano, se encerraram no mês de janeiro. Conforme dados do MEC, cerca de 500 estudantes se candidataram às vagas. No entanto, ao final do ano, haverá uma nova seleção de alunos para as vagas de 2021.
Por: Willian Netto