Inep divulga data da publicação dos resultados do Enem 2019 e gabarito para candidatos privados de liberdade (PPL)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgou nesta terça-feira (17), o gabarito do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2019 para pessoas privadas de liberdade (PPL). 

De acordo com levantamento feito pelo Inep, 46 mil candidatos cumprindo pena em unidades prisionais ou de ressocialização em 25 estados e no Distrito Federal se inscreveram para as provas, que foram aplicadas nos dias 10 e 11 de dezembro. Os números mostram um crescimento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano passado. 

O Enem PPL é constituído por redação e  quatro provas objetivas com 45 questões de múltipla escolha. No primeiro dia do exame, foram aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias. A aplicação teve cinco horas e meia de duração, contadas a partir da autorização do aplicador para o início das provas. No segundo dia, foram aplicadas as provas de ciências da natureza e matemática. O tempo para responder às questões foi de cinco horas. 

Contudo, os candidatos que realizaram o Enem PPL e já concluíram ou vão terminar o ensino médio ainda este ano, poderão utilizar a nota obtida no exame para ter acesso à educação de nível de superior. No entanto, aqueles que não cursam ou irão concluir o ensino médio em 2019, só conseguirão utilizar a nota para autoavaliação. 

Ainda de acordo com Inep, nesta quarta-feira (18), foi informada a data que será publicada as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). A partir do dia 17 de janeiro de 2020, todos os estudantes que participaram do Enem 2019, poderão conferir os resultados alcançados no exame. 

Para acessar a informação, os participantes do Enem 2019 deverão acessar a Página do participante, informar o CPF e a senha cadastrada. 

Os candidatos que realizaram o exame apenas para autoavaliação, ou seja, como treineiro, estes poderão conferir os resultados apenas em março de 2020. 

Por: Willian Netto

Cursos presenciais podem ter 40% da carga horária EAD

O Ministério da Educação (MEC) divulgou na quarta-feira (11), por meio do Diário Oficial, a Portaria 2.117/2019, que regulamenta a oferta do Ensino a Distância (EAD) em cursos presenciais nas universidades federais. Conforme apresentado na portaria, as Instituições de Ensino Superior (IES) poderão introduzir em seus projetos pedagógicos a oferta de disciplinas na modalidade EAD em até 40% da carga horária total dos cursos presenciais. Segundo Diário Oficial, a decisão não é válida para o curso de medicina. 

Em 2018, o percentual na oferta de aulas na modalidade EAD  era de 20% (Portaria 1.428/2018).

De acordo com MEC, tiveram de ser realizado alguns ajustes no texto. “Foram feitas alterações para dar clareza à redação quanto a oferta das atividades extracurriculares e ao limite de percentual EAD permitido para cursos presenciais, auxiliando na desburocratização de processos”, destacou. 

Contudo, para disponibilizar disciplinas na modalidade EAD, será necessário que as instituições atendam a alguns critérios. Alcançar durante a avaliação externa in loco do MEC, conceito igual ou superior a 3 nos seguintes indicadores relacionados à EAD:

  • Metodologia;
  • II – Atividades de tutoria;
  • III – Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA; e
  • IV – Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC.

Vale lembrar, que as universidades que aderirem a carga horária EAD de 40%, deverão informar aos seus alunos e candidatos de forma prática sobre a nova medida e realizar mudanças nos conteúdos, disciplinas, metodologias de ensino e formas de avaliação. É importante ressaltar, que essas alterações não serão permitidas no decorrer do semestre letivo.  

Segundo Gustavo Hoffmann, a previsão é que a portaria comece a ter resultados a partir do segundo semestre de 2020. “Será um grande avanço na oferta de cursos híbridos no Brasil”, ressaltou.

Confira abaixo o texto da Portaria 2.117/2019

Dispõe sobre a oferta de carga horária na modalidade de Ensino a Distância – EaD em cursos de graduação presenciais ofertados por Instituições de Educação Superior – IES pertencentes ao Sistema Federal de Ensino.

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, e considerando o disposto no art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, no Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017, e no Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, resolve:

Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre a oferta de carga horária na modalidade de Ensino a Distância – EaD em cursos de graduação presenciais ofertados por Instituições de Educação Superior –IES pertencentes ao Sistema Federal de Ensino, com observância da legislação educacional em vigor.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos cursos de Medicina.

Art. 2º As IES poderão introduzir a oferta de carga horária na modalidade de EaD na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais, até o limite de 40% da carga horária total do curso.

§ 1º O Projeto Pedagógico do Curso – PPC deve apresentar claramente, na matriz curricular, o percentual de carga horária a distância e indicar as metodologias a serem utilizadas, no momento do protocolo dos pedidos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de curso.

§ 2º A introdução de carga horária a distância em cursos presenciais fica condicionada à observância das Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN dos Cursos de Graduação Superior, definidas pelo Conselho Nacional de Educação – CNE, quando houver.

§ 3º As atividades extracurriculares que utilizarem metodologias EaD serão consideradas para fins de cômputo do limite de 40% de que trata o caput.

§ 4º Os processos de pedidos de autorização de cursos ofertados por IES não credenciada para EaD, em que houver previsão de introdução de carga horária a distância, não serão dispensados de avaliação externa in loco.

§ 5º As universidades e os centros universitários, nos limites de sua autonomia, observado o disposto no art. 41 do Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, devem registrar o percentual de oferta de carga horária a distância no momento da informação de criação de seus cursos à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação – SERES-MEC.

§ 6º A introdução opcional de carga horária na modalidade de EaD prevista no caput não desobriga a IES do cumprimento do disposto no art. 47 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, em cada curso de graduação.

Art. 3º Todas as atividades presenciais pedagógicas do curso que ofertar carga horária na modalidade de EaD devem ser realizadas exclusivamente no endereço de oferta desse curso, conforme ato autorizativo.

Art. 4º A oferta de carga horária a distância em cursos presenciais deverá incluir métodos e práticas de ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado de Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC para a realização dos objetivos pedagógicos, material didático específico bem como para a mediação de docentes, tutores e profissionais da educação com formação e qualificação em nível compatível com o previsto no PPC e no plano de ensino da disciplina.

Parágrafo único. O PPC deverá detalhar a forma de integralização da carga horária das disciplinas ofertadas parcial ou integralmente a distância, e o plano de ensino da disciplina deverá descrever as atividades realizadas.

Art. 5º A oferta de carga horária na modalidade de EaD em cursos presenciais deve ser amplamente informada aos estudantes matriculados no curso no período letivo anterior à sua oferta e divulgada nos processos seletivos, sendo identificados, de maneira objetiva, os conteúdos, as disciplinas, as metodologias e as formas de avaliação.

Parágrafo único. Para os cursos em funcionamento, a introdução de carga horária a distância deve ocorrer em período letivo posterior à alteração do PPC.

Art. 6º As IES devem informar no cadastro e-MEC a oferta de carga horária a distância para os cursos presenciais que venham a ser autorizados e aqueles já em funcionamento, cujo o projeto pedagógico contemple os termos dispostos nesta Portaria.

Art. 7º Na fase de Parecer Final dos processos de autorização de cursos presenciais, a possibilidade da oferta de carga horária a distância, até o limite de 40% da carga horária total do curso, além dos critérios estabelecidos pela Portaria Normativa MEC nº 20, de 21 de dezembro de 2017, está sujeita à obtenção, pelo curso, de conceito igual ou superior a três em todos os indicadores a seguir:

I – Metodologia;

II – Atividades de tutoria;

III – Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA; e

IV – Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC.

§ 1º O não atendimento ao critério definido neste artigo ensejará o indeferimento do pedido de autorização do curso.

§ 2º Não serão permitidas alterações no PPC do curso, no âmbito do processo regulatório, após a realização da avaliação in loco.

Art. 8º Na fase de Parecer Final dos processos de reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos presenciais, será analisada a possibilidade de manutenção da oferta de carga horária a distância, até o limite de 40% da carga horária total do curso, se, além de atendidos os critérios estabelecidos pela Portaria Normativa MEC nº 20, de 2017, o curso obtiver conceito igual ou superior a três em todos os indicadores a seguir:

I – Metodologia;

II – Atividades de tutoria;

III – Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA; e

IV – Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC.

Parágrafo único. Nos casos em que não forem atendidos os critérios definidos neste artigo, caberá a aplicação dos procedimentos previstos pelos arts. 52 e seguintes do Decreto nº 9.235, de 2017.

Art. 9º A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior disponibilizará em até sessenta dias as funcionalidades do Sistema e-MEC necessárias para a implementação das disposições previstas nesta Portaria.

Parágrafo único. Após a criação das funcionalidades no Sistema e-MEC, os processos de cursos presenciais em que houver previsão de introdução de carga horária a distância, protocolados anteriormente à publicação desta Portaria, terão tramitação prioritária.

Art. 10. Fica revogada a Portaria MEC nº 1.428, de 28 de dezembro de 2018.

Art. 11. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ABRAHAM WEINTRAUB

 

Por: Willian Netto

Como alavancar a captação de alunos na sua IES

Com o exponencial crescimento do setor educacional e com o aumento da concorrência, as velhas práticas de comunicação podem já não ser o suficiente para alcançar os seus ideais. Se você chegou até esse blog, é porque certamente deseja aumentar a captação de alunos na sua IES ou até mesmo requintar as suas estratégias de marketing. Neste post, iremos elucidar dados sobre o setor da educação, o poder do marketing educacional para a divulgação da sua instituição, o uso das redes sociais para a captação de alunos e estratégias mercadológicas. Com o conhecimento aqui exposto e a aplicação adequada, qualquer instituição terá o potencial para criar ótimas estratégias de engajamento e obter o retorno desejado. 

Setor Educacional

Em 2018, a quantidade de instituições de nível superior no Brasil se manteve positiva. Segundo o último levantamento do Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostrou que no país existem 299 IES públicas e 2,2 mil faculdades privadas. Em relação às IES públicas, 42,8% são estaduais (128); 36,8% federais (110) e 20,4% são municipais (61).  Ao todo, 53,8% corresponde a universidades públicas e 88,2% a instituições de educação superior privadas. 

Nesse sentido, com o alto número de faculdades, o cenário educacional tem se tornado cada vez mais competitivo e passado por várias mudanças, mostrando-se cada vez mais dinâmico. No ano de 2018, 3,4 milhões de alunos ingressaram em cursos de educação superior de graduação. Desse total, 83,1% em instituições privadas. Apesar do Censo da Educação Superior mostrar resultados relativamente positivos, a árdua corrida para manter as salas de aulas cheias ainda continua. Segundo pesquisa feita pela mStoner, empresa especializada em comunicação mercadológica, revelou que os jovens estão bem mais atentos aos detalhes que  diferenciam uma instituição da outra. Isso significa, que um ensino de qualidade e uma boa infraestrutura deixou a muito tempo de ser um diferencial das instituições e passou a se tornar uma obrigação. Deste modo, a conclusão é que a busca por manter as instituições competitivas  e a frente dos seus concorrentes, persiste. 

O poder do Marketing Educacional

É fato que boas estratégias de marketing são essenciais em qualquer segmento empresarial. No meio educacional não é diferente. Philip Kotler, conhecido como o guru do Marketing, nos ensina: “Posicionamento é mostrar para o seu público alvo qual é a diferença entre você e o seus concorrentes”. Partindo desta premissa, é plausível afirmar que as antigas práticas promoção, já não são tão efetivas assim para  que a primazia da sua instituição seja reconhecida. Ou seja, ter uma excelente infraestrutura, professores qualificados e bom desempenho no ENADE, não irão valer absolutamente nada, se a faculdade não for capaz de mostrar de forma clara e assertiva essas características. 

A comunicação mercadológica, cujo conceito se refere a um conjunto de ações desenvolvidas por uma empresa ou entidade no sentido de reforçar a imagem das suas marcas, produtos e serviços, colocando-as favoravelmente no mercado, é um instrumento poderoso para comunicar-se com os futuros alunos e conseguir a atenção destes. Para isso, é importante que a instituição leve em consideração fatores que aproximam a faculdade de seus futuros estudantes. Como por exemplo, conteúdos de qualidade, site com layout estruturado e agradável, rede social humanizada, entre outros. 

O Marketing Educacional em si, não é apenas a comercialização de um serviço, é mais do que isso, é conseguir através de ideias criativas, agregar valor a sua marca e conseguir vender experiências. Marketing é cultura. Reflita, ninguém paga R$ 239 em uma garrafa de água da Voss só para beber a água. Mas sim, porque a marca tem um valor agregado em seu produto.  “Originária de um aquífero no sul da Noruega, a Voss é a água natural mais pura do mundo”. Ou seja, o valor do produto é ele conter em si, a água natural mais pura do mundo e, a experiência, é você ter a oportunidade de beber uma água do aquífero no sul da Noruega. Se pararmos para pensar, dependendo do seu capital financeiro, você só vivencia essa experiência uma vez. Com sua instituição de ensino não é diferente, apenas muda a oferta. 

O mundo está mudando e junto com ele, as práticas de divulgação. O segredo está em acompanhar essas mudanças e investir em diferentes meios de comunicação — propaganda online e offline, campanhas presenciais e redes sociais (Facebook, twitter, Instagram, Youtube). Deste modo, a instituição terá um diferencial competitivo das demais instituições e impactará mais pessoas em suas campanhas.

Redes sociais 

Bem, o que foi dito até agora não deve ser nenhuma novidade. Afinal de contas, na nossa atual realidade, tudo e todos estão conectados no vasto mundo da web. Deste modo, se faz necessário que as faculdades entendam a importância das redes sociais no processo de propagação da imagem da sua instituição e disseminação dos cursos que a mesma oferece. 

Ainda de acordo com levantamento feito pela mStorner, referente às fontes de informação que influenciam as decisões dos estudantes, a pesquisa apresentou os seguintes resultados. 

Vídeos da faculdade no YouTube

  • Maior influência: 27%
  • Alguma influência: 45%
  • Nenhuma influência: 28%

Fotos da faculdade em mídias sociais como Facebook, Instagram, Twitter, etc.

  • Maior influência: 23%
  • Alguma influência: 52%
  • Nenhuma influência: 25%

Conversas com estudantes que frequentam a faculdade em mídias sociais como Facebook, Instagram, Twitter, etc.

  • Maior influência: 19%
  • Alguma influência: 42%
  • Nenhuma influência: 39%

Conversas com meus amigos sobre a faculdade em mídias sociais como Facebook, Instagram, Twitter, etc.

  • Maior influência: 16%
  • Alguma influência: 46%
  • Nenhuma influência: 38%

Anúncios de uma faculdade ou universidade que eu vi nas mídias sociais

  • Maior influência: 15%
  • Alguma influência: 45%
  • Nenhuma influência: 40%

Blogs de alunos

  • Maior influência: 13%
  • Alguma influência: 37%
  • Nenhuma influência: 49%

Mensagens ou feeds do Twitter

  • Maior influência: 5%
  • Alguma influência: 24%
  • Nenhuma influência: 72%

Contudo, a partir dos dados, é possível perceber que o uso das redes sociais como canal de divulgação, é uma estratégia importante para formar uma comunidade engajada, fortalecer vínculos e  criar relacionamentos duradouros. Esta comunidade será importante para a consolidação da marca e até propagação da mesma. Vale lembrar, que a utilização de e-mail marketing também é uma ótima forma de entregar conteúdo de valor, ouvir reclamações, dúvidas e também preservar a boa comunicação com os seus stakeholders (público de interesse).

Estratégias mercadológicas

A comunicação mercadológica deve ser vista como um planejamento e, como todo bom planejamento, este deve conter em sua estrutura todas as etapas bem definidas e alinhadas. É nesta etapa que o gestor da instituição em conjunto com a sua equipe de marketing desenvolverá criativos para impactar público-alvo e mostrar o diferencial da instituição em meio a tantas outras. 

Para definir uma boa estratégia de marketing educacional, a equipe deve seguir estes quatro passos: 

1. Pesquisa de Ambientes: Nesta etapa, você deverá juntar todas as informações possíveis relacionadas ao segmento em que atua, condições econômicas, sociais e culturais que influenciam o seu ramo de negócio, além de dados internos da instituição para analisá-los. 

2. Análise SWOT: É uma abreviação das palavras em inglês strengths, weaknesses, opportunities e threats, que significam forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.  O objetivo desta análise é para você saber direcionar a sua estratégia de marketing. Sendo assim, você deve responder às seguintes perguntas.

  1. Quais são as atividades melhor realizadas?
  2. Quais são os melhores recursos?
  3. Qual é a sua maior vantagem competitiva?
  4. Qual é o nível de engajamento dos clientes?
  5. Tenho uma mão-de-obra capacitada?
  6. Existem lacunas de treinamento?
  7. Por que a concorrência é escolhida?
  8. Por que meu engajamento não funciona?

3.Plano de ação: No geral, um bom plano de ação, deve conter os seguintes itens:

  • Objetivo geral a ser alcançado com o plano de ações;
  • Lista de ações e atividades a serem executadas;
  • Data de início e fim previsto para cada ação ou atividade;
  • Orçamento alocado para cada ação ou atividade;
  • Responsável pela execução de cada ação;
  • Objetivos de cada ação ou atividade a ser executada;
  • Riscos previstos na execução e o seus respectivos planos de contingência.

Segundo Peter Drucker, “o plano de ação precisa servir de base para a administração do tempo , que é o recurso mais escasso e mais valioso de um executivo. Numa organização seja ela órgão de poder público, empresa ou entidade sem fins lucrativos, a perda de tempo é inerente.  Um plano de ação será inútil se não puder determinar de que forma o executivo usa o seu tempo”.

4. Veiculação da campanha

Nesta etapa, o gestor deverá definir o melhor meio de veiculação de acordo com os objetivos estipulados e na persona definida (representação fictícia do cliente ideal de um negócio). Os canais de veiculação podem ser divididos em online e offline. 

Mídia online

As mídias onlines apresentam um ótimo engajamento do público com as campanhas. Os meios de veiculação são vários, no entanto, os mais importantes para o segmento educacional são: Facebook, Instagram, Twitter e Linkedin.

Mídias offiline

Que as mídias digitais lideram a preferência para divulgação de produtos e serviços, não é novidade para ninguém. No entanto, a mídias tradicionais funcionam muito bem com um público que tem o costume de acessar veículos tradicionais de comunicação, como por exemplo: jornais, revistas, outdoors, busdoor  e etc. 

Por fim, com um bom planejamento, o marketing educacional da sua instituição poderá atingir novos patamares. Com uma comunicação mercadológica bem definida, sua instituição irá fazer o que foi criada para fazer: educar possíveis consumidores dos seus serviços para tornarem-se clientes e assim, defender e divulgar sua marca. Veja todo este planejamento, como uma forma de alcançar a valorização e reconhecimento que sua instituição merece. 

Não é sobre ter ideias, é sobre fazer ideias acontecerem 

Scott Belsky

 

Por: Willian Netto

Diploma Digital

Após o lançamento da ID Estudantil, o Ministério da Educação (MEC), uniu novamente modernidade, praticidade, baixo custo, sustentabilidade e segurança a favor do desenvolvimento da educação. O Diploma Digital, divulgado nesta terça-feira (10), é a mais nova certificação para os concluintes de nível superior. Segundo informações do MEC, o novo modelo de certificado beneficiará mais de 8,3 milhões de estudantes e deverá ser implementado em instituições de ensino superior, públicas e privadas, até o fim de 2022. 

O projeto promete dar mais agilidade ao processo de emissão de certificados, ao descartar etapas que exigem tempo e dinheiro, como por exemplo, a necessidade de coleta de dados, impressão e locomoção do estudante até a instituição para pegar o diploma. 

Fonte: Ministério da Educação (MEC)

 

De acordo com portal do MEC, o diploma físico leva cerca de 90 dias para chegar às mãos dos concluintes, com o diploma digital, levará menos de 15 dias. Isso, porque o novo sistema contará com assinaturas digitais e em lote. 

O secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima, responsável por apresentar o projeto, destacou.  “O documento mais aclamado do mundo acadêmico ainda é em formato físico. O Diploma Digital visa garantir simplificação para um processo que hoje é muito moroso. E, acima de tudo, segurança”.

Com a implementação do projeto, os alunos poderão ter acesso ao documento a qualquer hora do dia e em qualquer lugar, seja pelo celular ou computador. O certificado ficará disponível no site da instituição de ensino na qual o estudante se graduou. 

O documento contará com uma tecnologia que permitirá sua validação e preservação ao longo dos anos. Os dados e a transmissão dos mesmos são assegurados pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI)

Semelhante ao certificado tradicional, a versão digital será diagramada pela universidade  e a validação das informações serão feitas por meio de um código alfanumérico e um QR code, ambos localizados no canto inferior direito do documento.

 

Por: Willian Netto

MEC lança aplicativo para emitir carteirinha estudantil gratuita

Disponível para Android e IOs, o aplicativo ID Estudantil é gratuito, sem burocracia e de fácil manuseio. Através do app, o estudante poderá obter a carteirinha estudantil no seu formato digital. Este documento garante a meia-entrada em shows, cinema, teatro e outros eventos culturais.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mais de 2 milhões de alunos já podem ter acesso a ID Estudantil. Para usufruir dos benefícios da nova carteira, os estudantes devem fazer o cadastro no aplicativo e concordar com o compartilhamento de seus dados com o Ministério da Educação (MEC).

De acordo com MEC, a carteira só poderá ser emitida a partir do momento que a instituição de ensino em que o aluno se encontra matriculado, enviar os dados do mesmo para o Sistema Educacional Brasileiro (SEB)

Conforme levantamento feito pelo Inep, até as 19h de quinta-feira (5) de dezembro, 3,4 mil instituições de educação básica e 684 de educação superior registraram seus estudantes no SEB.  O registro é feito pelo representante de cada instituição participante. Estes, são responsáveis por alimentar o banco de dados da SEB com as seguintes informações dos alunos: CPF, data de nascimento, curso, matrícula, frequência, histórico escolar, corpo docente e discente. 

É importante ressaltar, que o registro dos representantes e dos dados são feitos no site do sistema, localizado dentro do portal do Inep. Segundo o Ministério da Educação, o prazo para as instituições indicarem um representante para registrar as informações no sistema continua aberto.

Passo a Passo

Para realizar o cadastro no aplicativo, basta os estudantes seguirem os seguintes passos.

  1. Baixar o aplicativo  ID Brasil ou acessar ao site;
  2. Cadastrar CPF, nome completo, telefone e e-mail;
  3. Aceitar os termos e políticas de uso do aplicativo;
  4. Acessar “Minha ID Estudantil” e pronto, você já está apto para receber o documento em formato digital. 

Vale lembrar, que existem diversas formas de obter a ID Estudantil de acordo com cada particularidade de estudante. Para saber mais, clique aqui. 

Sistema antigo

Antes do governo criar e pôr em prática a ID Estudantil, as carteiras só eram emitidas por meio de entidades representativas, como: União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Federação Nacional dos Estudantes (FNEL). 

Contudo, mesmo com o novo sistema de emissão da carteira estudantil, as entidades continuarão emitindo o documento. No entanto,  ficará a critério do estudante escolher entre fazer a carteirinha pelo aplicativo ou pelas entidades.

 

Por: Willian Netto

O prazo para as inscrições no Sisu 2020 vão de 21 a 24 de janeiro; confira o cronograma

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), teve a data divulgada no Diário Oficial da União pelo Ministério da Educação na última quarta-feira (4). A edição do primeiro semestre de 2020 do programa, abrirá as inscrições em 21 de janeiro até as 23h59 do dia 24 do mesmo mês. 

O Sisu é um programa que disponibiliza milhares de vagas de graduação em diversas universidades públicas espalhadas pelo país. Para participar do programa, é necessário que o estudante tenha realizado  o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 e obtido nota superior a zero na redação. A inscrição é gratuita e feita exclusivamente pela internet por meio do site oficial do Sisu

Segundo site do MEC, ao efetuar a inscrição, o candidato deve escolher até duas opções de cursos ofertados pelas instituições participantes. No decorrer do período de inscrição, o Sisu divulga as notas de cortes parciais para cada curso, deste modo, os candidatos podem verificarem as suas chances de aprovação e mudarem a opção de curso ou instituição caso seja necessário. 

No final, o sistema seleciona os mais bem classificados em cada curso, de acordo com as notas no Enem e eventuais ponderações, como pesos atribuídos às notas ou bônus. Caso o desempenho do candidato permita o ingresso nos dois cursos, prevalecerá a primeira opção, com apenas uma chamada para matrícula.

Os resultados serão divulgados no dia 28 de janeiro. Já no dia 29, começam os prazos para:

  • Matrícula ou registro acadêmico nas instituições participantes (até 4 de fevereiro). É preciso ficar atento à documentação exigida pela optada;
  • Lançamento da ocupação das vagas pelas instituições participantes (até 7 de fevereiro);
  • Manifestação de interesse para constar na lista de espera (até as 23h59 de 4 de fevereiro). Para participar, o candidato deve acessar o seu boletim, na página do Sisu.

 

Por: Willian Netto

Gabarito preliminar do Enade 2019 é divulgado

Nesta edição de 2019, o  Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), realizado no dia 24 de novembro, teve 430 mil inscritos e contou com a participação de mais de 390 mil alunos. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela aplicação do exame,  a taxa de comparecimento foi de 89,6% e a de abstenção foi de 10,4%. 

O gabarito preliminar da prova foi divulgado na terça-feira (26). Os cadernos de provas e respostas das questões poderão ser conferidos no site oficial do Inep. Já o gabarito definitivo deve ser divulgado no início de 2020. 

A avaliação é aplicada todos os anos e têm como objetivo analisar o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial. A realização do exame é obrigatória para a obtenção do diploma. 

Aqueles que não compareceram à prova, terão de 2 de janeiro a 5 de fevereiro para oficializar a dispensa. A solicitação do pedido deverá ser feita ao coordenador do curso de cada instituição de ensino. O estudante que deixar de formalizar o pedido, poderá não colar grau. 

Cursos avaliados 

Na edição de 2019 do Enade, foram selecionados os seguintes cursos de bacharelado e tecnológico para avaliação. Entre eles, os cursos com maior taxa de adesão foram: medicina e odontologia, com 97,8% e 96,1% de presença, os números são do levantamento feito pelo Inep. 

Bacharel

  • Agronomia;
  • Arquitetura e Urbanismo;
  • Biomedicina;
  • Educação Física;
  • Enfermagem;
  • Engenharia Ambiental;
  • Engenharia Civil;
  • Engenharia de Alimentos;
  • Engenharia de Computação;
  • Engenharia de Produção;
  • Engenharia de Controle e Automação;
  • Engenharia Elétrica;
  • Engenharia Florestal;
  • Engenharia Mecânica;
  • Engenharia Química;
  • Farmácia;
  • Fisioterapia;
  • Fonoaudiologia;
  • Medicina;
  • Medicina Veterinária;
  • Nutrição;
  • Odontologia;
  • Zootecnia.

Tecnológico

  • Tecnologia em Agronegócio;
  • Tecnologia em Estética e Cosmética;
  • Tecnologia em Gestão Ambiental;
  • Tecnologia em Gestão Hospitalar;
  • Tecnologia em Radiologia;
  • Tecnologia em Segurança no Trabalho

 

Por: Willian Netto